quarta-feira, 15 de abril de 2015

Ética no ambiente tecnológico e vernissages.



Por  Sibely Sodré.

Muito se fala hoje em dia sobre Big Data, Mídias Sociais, e na sociedade empedernecida de silogismos e bombardeio de informações aleatórias.

O fato é que, se fôssemos levar ao pé da letra a velha citação de Jeremy Bentham, de que “O objetivo da Lei é Preservar e Aumentar a Liberdade” certamente já estaríamos fadados aos meandros de uma civilização já próxima ao mundo islâmico.

Não obstante, os protoentretenimentos também contribuem massivamente para o acúmulo de eventos multimídia, pré-estreias de cinema nacional “jovem” e performances artísticas de distintos tópicos e contundências, conforme afirma Narjara Tureta, “O índivíduo é uma simples engrenagem num mecanismo em movimento”.

Alguns especialistas chegam até a afirmar que dentro deste cenário de total hipersensibilidade, onde eventos sérios acabam se tornando válvulas de escape dos anos de chumbo, com menu exatamente igual aos das festas de escola com salgadinhos, palitos, e salsichinhas, talvez surja até um novo tipo de indivíduo muito mais preocupado em pertencer a uma família disfuncional, docemente permissíva com suas fobias, desacertos, odores corporais ou carestia de cultura geral.

De qualquer forma, é necessário empreender esforços no sentido de preservar o direito de pseudodores além da cena artística, ainda que haja algum especialista egocêntrico fazendo algum papelão.